Entre os dias 11 e 15 de novembro de 2015 aconteceu a nona edição do Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ) de Belo Horizonte, MG, e estive por lá pela segunda vez. Saí do evento maravilhado novamente e vou tentar resumir (TENTAR) algumas impressões e simples reflexões pessoais sobre essa edição.
Os primeiros dias foram bem calmos, como o esperado, e aproveitamos, eu e Pamm (minha namorada, que também esteve comigo na edição anterior em 2013), para caminhar com tranquilidade e conversar com os quadrinistas mesa por mesa. Por também estar no ramo de quadrinhos independentes, essa parte é a mais importante e prazerosa do evento, conhecer, reencontrar e trocar ideias com essa galera é, sem dúvida alguma, algo muito inspirador e dessa vez dei mais destaque a esses momentos.
Assisti muitas palestras incríveis e, entre bate papos, compras e autógrafos, perdi muitas também. Nessa edição que pude ver e entender mais claramente que existe muitos FIQs dentro do festival, me conformei que precisaria escolher um caminho e seguir de boa com isso… é tipo a VIDA, sabe? Rsrs
O GRANDE destaque do evento foi a evidente presença das mulheres por todo evento, seja em palestras, nas mesas, nos estandes ou passeando… PONTO PARA AS MENINAS!! Espero que se mantenha nesse ritmo e que venham mais autoras e artistas, pq tá pouco!
VAMOS FALAR SOBRE A CRISE FINANCEIRA DO PAÍS? NÃO, obrigado 😉
A quantidade de mesas de quadrinhos independentes foi bem maior dessa vez, com muito mais grupos e mesas divididas. Era tanta gente nova, e boa, que no sábado e domingo percebi que havia quase um outro grupo universo de quadrinistas por lá! E me desculpem vocês que brotaram no final de semana, mas meu dinheiro e espaço na mala já tinha acabado na sexta-feira… SORRY… percebi que, com muito pesar, deixei um bocado coisa boa para trás.
Sobre os gastos com quadrinhos, resolvemos dar destaque a obras de menor custo para privilegiar mais artistas e ajudar mais gente. De um ponto de vista técnico, senti falta de opções mais baratas em algumas mesas e elementos menores como prints em A4, cartões de visita, flyers… as vezes eu não poderia investir no artista naquele momento, mas queria conhecer mais do trabalho dele na web e poderia levar algo para me recordar disso. Levo muito desses fatos como um aprendizado para mim mesmo em um lançamento futuro…
Sobre os gastos gerais, ficamos hospedados no Minas Hostel (quarto suíte show, recomendo) e fomos de avião com tudo planejado e pago desde maio, o que foi ótimo para descontos e a viagem acabou saindo bem mais em conta em comparação a 2013.
E QUANDO VOCÊ VAI LANÇAR UM QUADRINHO EM EVENTOS?
Calma… que esse ano eu até tentei e ainda bem que não consegui.
Então, até entrei na fila de mesas esse ano, mas não fui contemplado 🙁 #FiqueiTristão , o que de certa forma foi até bom por conta da minha falta de tempo e tal… explicarei melhor essa situação em outra postagem.
CONCLUINDO…
Não é possível medir em palavras simples o que foi esse FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos, sério mesmo.
Conheci e reencontrei pessoas super interessantes e talentosas, tive papos espetaculares e voltei para o Rio de janeiro renovado com uma bagagem cheia de inspiração, sentimentos bons e, claro, quadrinhos… MUITOS, por sinal.
Esse foi o FIQ das pessoas, dos abraços, do carinho e amor ♥
Muitíssimo obrigado a todos e até!
EXTRAS:
-Após vários papos loucos… Saí do evento com a CERTEZA de que farei a viagem mais louca da minha vida rumo a Bauru (SP) em 2016 e que irei tomar um café que unirá as pessoas mais fofas das galáxias em Curitiba… AWESOME!!
-Veja o álbum de fotos que fiz no Facebook!
-Veja um vídeo simples e sem edição de um passeio que fiz pela área mais lindona do evento 🙂