Gostaria de descrever o Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte 2018 em poucas palavras…
um desafio e tanto, mas tive que tentar rsrs.
O FIQ é um evento bienal que já fui em duas vezes anteriores como visitante (em 2015 fiz até ESSE TEXTO documentando o passeio) e me inspirei, conheci artistas novos e recebi a energia positiva que precisava para seguir em frente com uma série de ideias que estavam nascendo entre os anos de 2013 e 2015. Os anos seguintes foram decisivos para que eu construísse de fato a minha ponte até o meu primeiro FIQ como expositor.
Quando vi a confirmação de que a décima edição iria acontecer em 2018, depois de vários problemas com a produção que resultaram até em um adiamento, já fui adiantando passagens e hotel na certeza de que estaria lá de qualquer forma. Claro que tinha me esquecido/nem cogitado a possibilidade de ir como expositor, tamanha é minha paixão pelo evento.
Muitas confusões aconteceram desde que recebi a afirmativa no pedido de mesa. Confusões estas que aconteceram comigo e com a Pâmmela (minha musa suprema), entre elas: Pâmm passou para um curso e não sabia se poderia ir, trocamos os dias de passagens de avião, adicionamos malas, aumentamos a estadia no hotel e até a adição de um parceiro para dividir vieram no meio do caminho totalmente fora do previsto, enfim, foi bem louco. Isso tudo sem contar, é claro, com a GREVE DOS CAMINHONEIROS QUE PAROU TUDO (absolutamente nada contra a greve, mas… que azar! Putz…)
Estreando no FIQ!
De 30 de maio a 3 de junho estive junto do grande Valu Vasconcelos dividindo uma mesa no festival. Foram dias muito divertidos, movimentados e extremamente cansativos, mas ao mesmo tempo revigorante e o que torna tudo muito único é a mistura disso com o contato com as pessoas.
O contato humano entre o público visitante e os artistas é algo difícil de descrever MESMO. Conheci muita gente legal e fortaleci pra sempre uma série de amizades maravilhosas com amigos da web, com artistas e o público.
REPRESENTATIVIDADE NA VEIA!
Eventos desse porte pecam bastante no quesito representatividade de autores e, apesar do FIQ ter melhorado e se empenhado bastante no assunto, o número de negros entre os expositores foi algo bem escasso. O número de mulheres nessa edição aumentou bastante em comparação aos anos anteriores.
Isso tornou a nossa mesa um caso a parte e juntamente ao Estêvão Ribeiro (Aquário Editorial), que estava ao nosso lado, formamos o “BLACK ALLEY”! E com muito bom humor, cantorias e gente preta desenhada por gente preta atraíamos um público que se sentiu representado nesse espaço, pessoas emocionadas, empolgadas…
Pelas fotos é possível perceber o que foi e sentir um pouco da energia que senti nesses momentos.
Foi de arrepiar! Energias reabastecidas para mais trabalhos assim!
E os encontros FOLCLÓRICOS?
Encontrei e bati papos infinitos com uma galera incrível, mas os encontros com a galera do folclore…
Vários artistas que participaram do Somando Visões (evento virtual sobre o Folclore BR) estavam com seus trabalhos lá e muitos outros que vim conhecendo de um ano pra cá e pude encontrar ao vivo também. Foi um encontrão folclórico maravilhoso e perturbei demais a galera para conseguir tirar a foto a seguir, mas eu precisava registrar esse encontro mágico!
Causando na mídia!
Estivemos passando na TV também! Confira nossas aparições na Globo Minas e na TV Horizonte 🙂
É ISSO! Fica aqui meu singelo agradecimento a todos que passaram por mim durante os 5 dias.
OBRIGADO e até 2020!
[EXTRAS!] Dicas de sobrevivência FIQ
Em 2013 e 2015 ficamos hospedados no Minas Hostel, um lugar MUITO legal e acolhedor, mas como desta vez iria expondo decidi ficar mais próximo ao local do evento e nos hospedamos no Sul América Palace Hotel, um hotel super simples que fica a 5 minutos andando, e foi maravilhoso. Alguém fez ESTE MAPA em 2013 e me serviu bastante de guia para pensar no orçamento de hospedagem da viagem.
Outra dica é: VÁ DE ÔNIBUS. Fui de avião por uma consequência de cagadas da vida, mas tem um ônibus da linha Cometa que é puro luxo! Leito-cama da Cometa por uns R$170 (Sério, busquem esse conhecimento).
COMIDA: Restaurante Dona Eni… sem mais rsrs