Mãe d’Ouro: Uma aventura incandescente

Sinopse:

“Após um dia agitado, Aiyra recebe a assustadora visita de um ser mágico chamado Fogo Fátuo, um pequeno pássaro de fogo, que diz ter a missão de leva-la ao encontro de sua mestra. Contra sua vontade, Aiyra é guiada ao encontro de Inara, sua Mãe que havia desaparecido quando era muito pequena.

Envolta em chamas cintilantes, Inara revela sua forma e se torna uma entidade celestial conhecida entre nas lendas como a “Mãe d’Ouro”. Esta lhe concede seus poderes para sua filha pois sua chama está se apagando e somente ela poderia mantê-la acesa para que, assim, possa libertar o reino dourado existente no fundo de uma caverna. Reino este que foi dominado por um outro ser lendário chamado Anhangá-pirau e somente Aiyra pode evitar uma catástrofe que está para eclodir.

Para cumprir esta missão ela terá a ajuda do pássaro guerreiro Fogo Fátuo para enfrentar vários desafios em um labirinto cheio de quebra-cabeças no interior desse reino fantástico.”

Concepção da ilustra

Continuando a série “Folclore BR apresenta” (misturebas de animações famosas e o folclore brasileiro), desta vez apresento a Mãe d’ouro numa repaginação para se encaixar no lado oposto ao frio congelante de Frozen, animação da Disney de 2013.

Tenho uma outra ideia para a Mãe d’ouro e queria preserva-la como uma entidade mais superiora e achei que trazendo uma nova personagem para ganhar poderes torna tudo mais interessante e menos apelativo. A Mãe d’ouro é lenda mais conhecida de regiões mais ao sul/sudeste do Brasil, geralmente representada como uma mulher com cabelos dourados que se transforma em uma bola fogo (ou vice-versa) e é defensora de jazidas de ouro que não devem ser tocadas pelo homem.

Aiyra, nome da personagem principal, significa “filha” em Tupi guarani ou uma possível variável de “A’irah” que significa “aquela que não tem dono” ou “aquela que é respeitada” em alguma língua árabe (mas não encontrei uma confirmação disso). Inara, nome dado a Mãe d’ouro na sua forma humana, veio da música do Katinguelê a princípio ^_^ , mas gostei da possibilidade dela ser uma variação de Yara (mãe d’água).

Como referência para a história adicionei uma referência ao cerro do Jarau (que fica em Quaraí no Rio grande do Sul, divisa com o Uruguai) que é uma formação rochosa causada pela queda de um corpo celeste há milhões de anos atrás. O lugar é rodeado de lendas, claro, sendo a “Salamanca do Jarau” a mais conhecida e que conta a história de uma princesa Moura amaldiçoada que veio fugida da Espanha.

Além de reunir alguns elementos visuais de fogo e ouro fundido, decidi que separar o Fogo Fátuo numa chama azul poderia ser bom para tentar dar uma quebrada na cor e torna-lo mais interessante.

Fica aí mais um exercício de “E se…”

A ideia principal do projeto “Folclore BR: Uma nova visão” é inspirar e regar a plantinha do pensamento para quem sabe fazer florescer uma vontade de criar alguma obra inspirada na nossa rica cultura.

Todos os argumentos desse projeto são reais e também estão em desenvolvimento para alguma adaptação, mas por enquanto é só o que posso dizer… aguardem por atualizações 😉

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