Feliz 2022!
FELIZ KWANZAA! 🥰
2021 foi um ano estranho em muitos sentidos, mas para mim grande parte dos sentimentos se resumem ao fato de não conseguir distinguir metade desse ano com o anterior. O segundo semestre foi bastante importante com as doses da vacina, com novas oportunidades de projetos surgindo, mudança de cidade, novas possibilidades de melhoria financeira e me semeou um sentimento de esperança que não tive durante os meses anteriores. Essa divisão me trouxe uma confusão bem estranha que me dificulta uma análise mais precisa.
A arte do meu Kwanzaa deste ano é meio que roubada. Ela é uma cópia atualizada da arte de 2020, em parte por conta da falta de tempo e criatividade hábil para executar um trabalho novo e outra por conta dos temas de cuidado com a pandemia.
Espero que em 2022 os caminhos voltem a se iluminar e que possamos caminhar com mais clareza nesse caos. Que essa iluminação possa chegar as mentes das pessoas para repensar nesse país de diversas formas, principalmente politicamente.
E O QUE É O KWANZAA?
Para uma fácil associação chamam de “Natal Africano”, mas não tem nenhuma ligação com isso.
Com o objetivo de fortalecer os valores de comunidade e união familiar depois dos tumultos de Watts*, o professor Dr. Maulana Karenga, presidente de um centro de estudos negros na California State University e ativista dos direitos civis nos anos 60, criou para uma celebração para unir os afro-americanos com base em filosofias do continente africano. Assim nasceu o Kwanzaa nome derivado da frase “matunda ya kwanza”, que significa “primeiros frutos” em suaíli (língua de origem queniana).
A celebração acontece entre os dias 26 de dezembro e 1 de janeiro e cada dia está ligado a um princípio. Não há envolvimento diretamente religioso, o Kwanzaa é uma festa inclusiva que visa e união de povos.
*série de protestos em reação a um caso de abuso policial contra um jovem negro em 1965 no distrito de Los Angeles
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