Folclore BR: Somando visões 2020 [programação]

Folclore BR: Somando visões | 4ª edição | AGOSTO 2020

Um evento virtual que tem o objetivo de reunir diversas visões para conversar sobre os aspectos plurais da cultura brasileira. Fazemos esse trabalho de estudos e análises culturais através das redes sociais durante o ano inteiro, mas em agosto é temos um momento especial onde realizamos reuniões online e ao vivo transmitido distribuído gratuitamente através do YouTube.

O dia internacional do folclore após o próprio termo, “folklore”, ter sido cunhado pela primeira vez pelo pesquisador britânico William John Thoms em um artigo publicado em 22 de agosto de 1846. No Brasil, a data é motivo aulas especiais, apresentações, brincadeiras e festivais para celebrar a nossa cultura popular e, nesse momento, temos uma grande oportunidade para comemorar isso também no âmbito online através de todas as ferramentas que temos disponíveis.

Esse ano buscaremos tratar mais do aspecto de identidade cultural brasileira e como a sua diversidade se dá no nosso dia a dia. Os temas dos bate-papos irão tratar de algumas dúvidas e questões contundentes que sempre rodeiam as nossas conversas sobre cultura nacional.

PROGRAMAÇÃO:

OBS: Nesse ano as transmissões serão em dias e horários diversos e acontecerão no YouTube, Facebook e Instagram. Então, fique atento e ative as notificações por onde der (rs)

ABERTURA: DIA 1/08 (SÁBADO) | FOLCLORE TEM FUTURO? 19h

Live de abertura com tradicional time do Folclore BR conversando sobre as possíveis transformações e entendimentos do termo folclore. Por que essa palavra é tão temida por uns e mal utilizada por outros? É um problema linguístico ou de afastamento? Em meio a massificação acelerada da globalização e do entretenimento, existe um lugar para o folclore no futuro?

PARTICIPANTES: Anderson Awvas (designer e ilustrador), Lorena Het (ilustradora), Ian Fraser (escritor), Andriolli Costa (jornalista) e Mikael Quites (concept artist).

 

Dia 4/08 (TERÇA) | VAMOS FALAR DE MITOLOGIA CRISTÃ? 19h


O afastamento natural da palavra “mitologia” do cristianismo é um dos grandes questionamentos quando pensamos na estrutura do termo em si. O processo histórico do colonialismo fez com que naturalizássemos a mitologia como algo “não-cristão”, colocando assim, uma série de culturas em um lugar de certa subalternidade no senso comum. Por que isso acontece?

PARTICIPANTES: Lívia Carvalho (teóloga e pastora pentecostal), Renato Ferreira Machado (pedagogo e teólogo), Andriolli Costa (jornalista) .

 

Dia 12 (QUARTA) | O QUE SERIA ESSA MITOLOGIA BRASILEIRA? 16h

Percebemos que na cultura pop nacional há um grande desejo pela existência de um panteão unificado de deuses brasileiros, assim como ocorre nas mitologias grega ou egípcia, por exemplo. Por aqui, quando o termo “mitologia brasileira” é usado, geralmente encontramos uma mistura de diversas mitologias pertencentes a diferentes povos originários que acaba forçando a criação de uma teogonia artificial e vazia de sentido diante da diversidade dos povos indígenas do país.

PARTICIPANTES: Edgar Kanaykõ (antropólogo e fotografo), Daiara Tukano (Comunicadora e educadora), Mikael Quites (concept artist)

 

Dia 19 (QUARTA) | O BRASILEIRO TÁ CANCELADO! 17h


A extrema direita, em franca ascensão na política brasileira, toma para si diversos símbolos nacionais para exaltar o seu patriotismo. Bandeiras e as cores verde e amarelo fazem parte do usual uniforme de apoiadores do governo atual e levantam questionamento quanto ao seu uso em eventos e diversas atividades culturais.

Em andamento também temos diversos questionamentos quanto ao Carnaval, alegorias, termos e a comemoração de festividades a santos católicos, derrubada de monumentos históricos e diversos outros que vão de encontro a pergunta: O que é ser brasileiro afinal?

PARTICIPANTES: Luiz Antônio Simas (Escritor e historiador), Andriolli Costa (jornalista) .

 

Dia 26 (QUARTA) | O BRASILEIRO É FANTÁSTICO! 19h


Sertãopunk e Amazofuturismo são movimentos que vem tomando conta do imaginário nacional. Novas estruturas narrativas do fantástico brasileiro estão sendo criadas e pensadas sob novas perspectivas. Iremos analisar esses novos cenários e sugerir quais investimentos devemos fazer para que o mercado literário e do audiovisual não consuma essa produção apenas como uma “moda do momento” e o descarte.

PARTICIPANTES: Gabriele Diniz (escritora), João Queiroz (designer e ilustrador), Ian Fraser (escritor).

 

DIA 31 (SEGUNDA) | O FOLCLORE ESTÁ PRESENTE. 19h (encerramento)


Live de encerramento onde faremos um resumo dos questionamentos mais interessantes das transmissões anteriores.

PARTICIPANTES: Anderson Awvas (designer e ilustrador), Lorena Het (ilustradora), Ian Fraser (escritor), Andriolli Costa (jornalista) e Mikael Quites (concept artist).

 

LIVES NO INSTAGRAM – 19h:

Dia 8 | Hugo Canuto – A inspiração mitológica.

Dia 16 | Alice Pataxó – A cultura pop indígena.

Dia 22 | Lorena Herrero – A rainha dos lobisomens.

Dia 29 | Tatiana Henrique – A importância da oralidade.

 

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