Michiko & Hatchin : Uma mistureba pop nipo-brasileira

Uma série animada japonesa que tem como plano de fundo um país totalmente inspirado no Brasil, incluindo linguagem visual e trilha sonora? Só com isso, o anime Michiko & Hatchin já chamou a atenção da minha mente sedenta por misturebas pop e criativas.

Essa série foi ao ar no Japão em 2008 e só tive a cara de pau tempo de assistir muitos anos depois. Ouvi falar na época, mas acabei deixando de lado não sei por qual motivo e agora volto para ir recomendando logo de cara!

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Produzida pelo estúdio Manglobe (mesmo de Ergo Proxy, outra série bem legal), escrita por Takashi Ujita e dirigida por Sayo Yamamoto a série tem uma trilha sonora que é um caso a parte. Coordenada por Shinichiro Watanabe (do excelente Cowboy Beebop) e composta pelo brasileiro Alexandre Kassin (até então casado com Hiromi Konishi, coordenadora do projeto), a trilha tem sons de artistas nacionais como BNegão, Wilson das Neves e Ritchie. E a união desses ingredientes resultou numa mistureba muito gostosa, recheada de ação e temperada com um visual que foge do usual.

A sinopse

Michiko e Hatchin pic (1)

Se tudo isso ainda não te fez pensar em dar uma chance pra série, segue um breve resumo (que perto do todo passa até batido):
Michiko Malandro é uma favelada barraqueira que foge da prisão para resgatar “Hatchin” Morenos de seus pais adotivos (fanáticos religiosos). A partir daí seguem uma jornada por um país fictício chamado Diamandra em busca do verdadeiro pai de Hatchin e antigo amor de Michiko.

A animação

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Além da mistura de sons e conceitos, a arte é bem diferente cheia de ângulos de câmeras, muitos personagens malucos e trocas de roupas (isso é um diferencial e tanto nessas animações seriadas rsrs) . A ambientação é outro caso a parte, dá pra identificar as diversas inspirações em cidades brasileiras, placas em português, o dinheiro, bondinhos,traficantes , praias, favelas, novelas… entre outras atrações de nosso país.

Michiko To Hatchin (no original) ainda trás consigo um belo ORGASMO de cores tropicalentes que enluará o coração da gente que fazem os seus (justíssimos) 22 episódios serem ainda mais atraentes.

 

Uma grande referência, um frescor de inspiração para quem curte e consome materiais desse tipo.
Obs: Eu assisti dublado em inglês (ótima dublagem, diga-se) que deixou a mistureba ainda mais interessante.

#AwvasRecomenda 😉

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