E se juntarmos o folclore com capas de discos da MPB?

Após um brainstorm muito louco com meus parceiros de ideias folclóricas Ian Fraser, Mikael Quites e Andriolli Costa, tentando descobrir um tema para as artes do Somando Visões 2018, chegamos em algo como “E se misturasse a cultura pop com os personagens do folclore brasileiro?”, seguido de “cara, tipo É o Tchan do folclore, sei lá!”. Pronto, aí essa loucura me conquistou…

Fui pesquisar por bandas, grupos e cantores que pudessem se misturar com personagens do folclore brasileiro para fazer um mashup com capas de discos clássicos da música nacional independente de qualidade e pensando mais no encaixe das ideias mesmo. Separei umas 10 capas, mas me apeguei as ideias que surgiram de maneira mais espontânea e quase prontas para agilizar a entrega.

Comecei com o álbum de axé “É o Tchan do Brasil”, de 1997, trocando a nova loira do Tchan pela Loira do Banheiro em “Tcharam – A Nova Loira do Banheiro” com essa referência de como se os caras tivessem chamado pela Loira 3 vezes de frente para o espelho.

Em seguida fui para o traço tradicional com lápis de carvão para tentar me aproximar da capa do álbum “Cabeça Dinossauro”, clássico da banda Titãs de 1986, trocando a figura uma bizarra por outra. Desta vez o Cabeça de Cuia, uma figura mais conhecida pelo norte do pais, mais especificamente do Piauí.

A palavra “Piatãs” significa “pés duros” em Tupi, mas entrou mais como um elemento para substituir a palavra “Titãs”.

Mais um clássico do rock nacional, o “Que país é esse?” da banda Legião Urbana, de 1987, deu espaço para o “Legião Lenda Urbana – Que Brasil é esse?” trocando os membros por lendas urbanas como Velho-do-Saco, A Dama de Branco, O Boneco Assassino e o Palhaço Maldito ou Palhaço da Kombi que rouba crianças.

Depois segui para uma das que mais curti em fazer, o clássico dos clássicos da MPB, um álbum que possuem músicas com trechos como “Bailam corujas e pirilampos entre os sacis e as fadas”.

A capa de 1973 da banda Secos & Molhados virou “Corpos Secos & Molhados”, fazendo alusão a figura do “zumbi brasileiro” chamado de Corpo Seco.

Para finalizar, uma arte inusitada trocando a capa do Negritude Junior, do álbum “Porcelana” de 1998, virou “Negritude do Pastoreio”.  Na ilustração, o Negrinho do Pastoreio e seu cavalo baio encontram Sacis e o Negro d’água roubando mangas da fazenda.

E assim finalizo essa série com uma imensa vontade de fazer mais, pois acabei deixando os álbuns mais atuais de fora e tem umas ideias… enfim, fica para uma próxima vez 😉

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